Comida estragada e não pagamento de hora extra são as principais reclamações
02/09/2011 às 11h35
R7 Esportes
Os cerca de 2.100 funcionários que trabalham nas obras de reforma do estádio do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, se reuniram na manhã desta sexta-feira (2) em uma assembleia com objetivo de debater a paralisação que já dura mais de 24 horas. Durante a reunião, foi definido que a greve vai continuar até as reivindicações serem atendidas. Em agosto, eles também pararam, após um dos trabalhadores se ferir na obra.
02/09/2011 às 11h35
R7 Esportes
Carlos Eduardo Cardoso / Agência O Dia / 19/08/2011 |
Desta vez, o Sindicato de Construção Pesada afirma que o Consórcio Maracanã Rio 2014, que administra a obra, não está pagando as horas extras trabalhadas e, de acordo com os manifestantes, o valor de aumento acordado pela o vale-alimentação também não teria sido depositado.
Segundo funcionários, o estado da comida disponível para eles também não é aceitável. O leite, por exemplo, estaria estragado. E para um dos líderes do movimento, Romildo Vieira, a greve não tem previsão para terminar.
- Eles acionaram a Justiça do Trabalho, mas não cumpriram o que prometeram. Estamos definindo o que faremos, mas por enquanto a única coisa certa é que a greve vai continuar por tempo indeterminado.
O Consórcio Maracanã Rio 2014 informou em nota nesta sexta-feira (2) que todos os itens acordados com o sindicato estão sendo cumpridos, como o aumento no valor da cesta básica e a contratação de plano de saúde individual a partir de 1º de setembro e abono dos dias paradas na greve anterior.
A empresa afirmou que aumentou o valor da cesta básica de R$ 110 para R$ 160. Sobre a reclamação de comida estragada, o consórcio disse que “a alimentação durante o serviço é realizada no refeitório do canteiro de obras, cujos padrões de qualidade são avaliados diariamente por nutricionistas”.
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